domingo, 18 de novembro de 2007

A Bunda, O Olho, O Ralo.








Ambientado em São Paulo, a maior parte do filme se passa dentro do escritório de Lourenço, de onde a fedentina está impregnada.
Tudo culpa do maldito ralo, da maldita bunda, do olho do homem do dólar.

É com um humor sarcástico e muito divertido que se desenvolve a trama do homem que comprava objetos antigos.
Bom, todo mundo já deve ter visto O Cheiro do Ralo de Heitor Dhalia, eleito pelo júri o melhor filme da 30ª Mostra de Cinema Internacional de São Paulo. É a segunda vez na história do evento que um filme brasileiro é eleito o melhor pelo júri (a primeira foi com "Cinema, Aspirinas e Urubus", de Marcelo Gomes, em 2005). Que, por sinal, me disseram que é muito bom e que vou ver já, já.

Acho que só eu ainda não tinha assistido (rs). Nunca é tarde, então.
É tanta coisa boa de se ver, principalmente, no cinema brasileiro, que deu um salto gigantesco nestes últimos anos.
Depois do movimento cinematográfico "Cinema Novo", influenciado pelo neo realismo italiano, entre outros, avesso às alienações culturais e com o objetivo de retratar questões sociais de um país subdesenvolvido, tudo era mero ensaio de amadores.
Ufa! Que bom não é, cara, poder falar de cinema nesse país, feito, e muito bem feito, diga-se de passagem, por esses inúmeros talentos que estão aí para serem vistos e aplaudidos.

Para os retardatários, como eu, fica a dica.
Assintam logo, O CHEIRO DO RALO. Muito bom!
Vocês vão dar boas risadas. Além das risadas, é importante sacar o quando o personagem se distancia do mundo real. Lourenço se torna um homem frio, acredita que tudo e todos estão á venda, no seu mundinho de merda.
O lance psicológico é a grande sacada.

Um comentário:

Unknown disse...

esse filme foi um dos melhores produtos nacionais que já assisti.
tem um lado psicológico bastante inteiressante onde todos se vêem, a busca pelas satisfaçoes momentâneas e as posteriores frustrações. é realmente mto louco.