Por Telga Lima
É assim, meu caro.
Uma dissonância só.
Uma cacofonia
Uma claustrofobia
Um desamparo só.
E pensou que fosse assim, melodicamente perfeito?
Quem dera fosse!
É isso mesmo: cru, seco, cacofônico, sem pena!
Tudo em tamanho reduzido, fechado.
No final das contas, meu velho, é tudo assim mesmo, efêmero, que dura um só dia.
Diz-se da flor que fenece no próprio dia em que se abre.
De pouca duração, transitório, passageiro.
Flor no cabelo que murcha, perde o viço, caduca.
É assim, meu velho, espera! Tudo passa.
Uma dissonância só.
Uma cacofonia
Uma claustrofobia
Um desamparo só.
E pensou que fosse assim, melodicamente perfeito?
Quem dera fosse!
É isso mesmo: cru, seco, cacofônico, sem pena!
Tudo em tamanho reduzido, fechado.
No final das contas, meu velho, é tudo assim mesmo, efêmero, que dura um só dia.
Diz-se da flor que fenece no próprio dia em que se abre.
De pouca duração, transitório, passageiro.
Flor no cabelo que murcha, perde o viço, caduca.
É assim, meu velho, espera! Tudo passa.
5 comentários:
Telga que jóia!!
Não sabia do sue dom como escritora
beijo
Vivis
Como cantava o grande/pequeno Nelson Ned (lembra? Dona Maria de Lourdes recorda -rs): "E tudo passa, tudo passará"- rs. Aquele abraço! A virginal deu as caras, digo, saiu da rede (rs).Bjs pra ela também.
Criatura de DEus!
Há tempos em visitar seu blog, senti-me bombardeada com tantos textos, diversos, profundos, poéticos. Estou ainda atordoada, atônita e feliz. Feliz por vê-la, sabê-la feverberando seus sentimentos e sua filosofia de passagem e permanência por nosso mundo, de forma tão forte e segura.
Ainda estou meio sem ar. Afe!
Uma correção, ainda a tempo:
Feliz por vê-la, sabê-la reverberando seus sentimentos e sua filosofia de passagem e permanência por nosso mundo, de forma tão forte e segura.
Ainda estou meio sem ar. Afe!
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