Por Telga Lima
Difícil amanhecer quando ainda há aquela crosta fria cobrindo o peito inerte e ainda ileso momentaneamente.
E do peito, catamos pelo chão, ao redor da cama, farpas de migalhas.
Pequenos pedaços, monstruosos enganos.
Ilusões decepadas como raízes cortadas antes do tempo de vingar, de tomar cor, colorir-se.
Difícil grafar-se de paciência e aceitações, de nenhuma lucubração.
Amanheço eunuco, patético, títere e tento rapidamente recolher as tais migalhas.
Tento juntá-las, unir desesperadamente uma a uma, para ver se no fim, talvez antes do anoitecer, eu me desenlaço de suas fantasmagorias. O que parecia tão real era forma indefinida, miragem medonha e apavorante.
E do peito, catamos pelo chão, ao redor da cama, farpas de migalhas.
Pequenos pedaços, monstruosos enganos.
Ilusões decepadas como raízes cortadas antes do tempo de vingar, de tomar cor, colorir-se.
Difícil grafar-se de paciência e aceitações, de nenhuma lucubração.
Amanheço eunuco, patético, títere e tento rapidamente recolher as tais migalhas.
Tento juntá-las, unir desesperadamente uma a uma, para ver se no fim, talvez antes do anoitecer, eu me desenlaço de suas fantasmagorias. O que parecia tão real era forma indefinida, miragem medonha e apavorante.
Um comentário:
coisa linda, coisa linda, brigado pelo comentário. sinto muitas saudades! bjo.
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