Sábado fui ver A casa de Alice, um longa de Chico Teixeira, que é um retrato real de como vivem muitas famílias brasileiras. Desta vez, contribuí um pouco para incrementar os chatíssimos barulhos dos papéis de balas e da comilança de pipoca. Logo no início do filme dei o tom abrindo minha barra de cereal, que se juntou aos outros sons dos incontáveis saquinhos que se abriam simultaneamente. Só então, me ajeitei na cadeira para acompanhar o filme.
A Casa de Alice não é uma história que faz você sair do cinema com a sensação de ter visto um excelente filme, realmente não, mas vale ressaltar o realismo retratado por Chico, do cotidiano daquela família, que choca por ser revelador demais. Tudo é muito cru: o bom dia dado por obrigação no café da manhã, a falta de educação á mesa, a traição do marido de Alice com uma adolescente que freqüenta a sua casa, o modo deselegante que Alice é tratada pelo marido, a falta de paciência que a família tem com a avó, que é a mãe de Alice e tantas outras situações que o filme mostra.
Na época de seu lançamento, o drama foi elogiado pela imprensa brasileira e aclamado por alguns críticos de cinema nova-iorquino. Jeannette Catsoulis, jornalista do prestigiado The New York Times, não poupou elogios em sua crítica ao longa de Chico Teixeira. Ela define A Casa de Alice como um filme "simultaneamente delicado e realista". A crítica continua: "Focando mais na observação do que na verbalização, ele (Teixeira) simplesmente permite que a abundância de hormônios dos personagens conduza as mudanças".
A Casa de Alice não é uma história que faz você sair do cinema com a sensação de ter visto um excelente filme, realmente não, mas vale ressaltar o realismo retratado por Chico, do cotidiano daquela família, que choca por ser revelador demais. Tudo é muito cru: o bom dia dado por obrigação no café da manhã, a falta de educação á mesa, a traição do marido de Alice com uma adolescente que freqüenta a sua casa, o modo deselegante que Alice é tratada pelo marido, a falta de paciência que a família tem com a avó, que é a mãe de Alice e tantas outras situações que o filme mostra.
Na época de seu lançamento, o drama foi elogiado pela imprensa brasileira e aclamado por alguns críticos de cinema nova-iorquino. Jeannette Catsoulis, jornalista do prestigiado The New York Times, não poupou elogios em sua crítica ao longa de Chico Teixeira. Ela define A Casa de Alice como um filme "simultaneamente delicado e realista". A crítica continua: "Focando mais na observação do que na verbalização, ele (Teixeira) simplesmente permite que a abundância de hormônios dos personagens conduza as mudanças".
A Casa de Alice, tem exibição na sessão cult, das 15h00, no Cinemark.
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