sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Eu e Tigrão, mandando boas energias pra câmera fotográfica. He, he,he.


Eu e Karlinha, invadindo a sala da criação pra fazer pôse. (rs)!
É carnaval, gente. Relaxem!


Essa galera aí, está chegando ao trabalho, discutindo o tamanho de um briefing.
Na verdade, Karlinha (Diretora de Arte), queria mesmo era mostrar o modelito, básico, pré carnaval. Esse aí ao lado dela é Tigrão, art finalizando a cena. (rs).




quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Por Telga Lima

Oh, jardineira, por que estás tão triste?
Já é carnaval. Mais um.
Hora de pôr a máscara, mais uma.
Hora de querer ser, de querer ver, de querer.
Sem ter hora, ora, ora.
Sem confetes, sem alegria original.
A música toca, nos toca, já é carnaval.
Tire ou ponha a sua, máscara.
Deixe meio nebuloso, mais ainda.
Cubra, descubra.
Mostre, em paste.
Oh, jardineira, por que ainda estás tão triste?

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009


Por Telga Lima


“O INIMAGINÁVEL acontece. Supera nossa capacidade de prever o pior. Conduz-nos até a borda do real e nos abandona ali, pasmos, incapazes de representar mentalmente o atroz”.
É com essa reflexão de Maria Rita Kehl, que abro esse meu texto para falar de Gui, apelido carinhoso dado a ele por sua esposa Cris, futura mãe do seu único e desconhecido filho. Gui faleceu entes de conhecê-lo e Cris vive. Vive pra nos apresentar uma história sublime e emocionante.
A publicitária mineira, Cristiana Guerra, perde subitamente seu marido dois meses antes de Francisco, o filho do casal, nascer, simples assim.
Essas coisas que acontecem na vida e não se sabe explicar como elas têm a ousadia de acontecer. Tudo ainda estava por vir, absolutamente tudo e tudo se desfez num estalar de dedos. E Cristiana, vive da maneira mais bonita que ela poderia ter descoberto viver. A dor se transformou em aprendizado e ensinamento.
Suas memórias estão reunidas no livro, PARA FRANCISCO, uma maneira que ela encontrou para apresentar Guilherme ao filho.
De uma maneira ou de outra, não há como não se comover com seus relatos.
Leiam e suas vidas serão tocadas.
PARA FRANCISO, um livro que mora ao lado da minha cama, perto do meu abajur laranja.
Boa leitura!
O blog é bárbaro: Para francisco

Roupas femininas e acessórios. F Bazaar e Telga Lima


Fabíola




Gostou? Esse é um anél que não desgruda dos meus dedos. Acessórios F Baazar.
Quem não acordou hoje com aquela vontade enorme de renovar o guarda-roupa?
Sentir o sol entrar pela janela para poder enxergar as cores escondidas dentro do armário, era o mínimo que se podia fazer.
Ah, confesso que foi a primeira coisa em que pensei ao acordar, trocar tudo. Que nada, penso em mudar tudo todo dia enquanto escolho a roupa que vou para o trabalho.
Vocês sabem que a cidade toda está ofertando suas modas com precinho de promoção, então pedido impossível pra uma mulher: NÃO COMPRE! Isso não existe.
Para quem curte peças charmosas e para quem tem um pé lá no retrô e os dois pés fincados no moderno, deve conhecer a F Bazaar, das empresárias Fabíola e Flávia. Combinou não é?Essa dupla aí é sinônimo de talento e bom gosto. Plugadas.

F Baazar - Roupas femininas e acessórios. O endereço está aí, para você não deixar de conhecer um lugar especial e receber esse sorriso de fabíola (foto). Leve tudo, se puder (rs)!

A F Baazar, fica na Rua Potengi, 716 Loja 1 - Petrópolis - Natal/RN Contato: 84 3202.7441





quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009


Por Telga Lima

AS CORES DA SUA VIDA

Ao acordar, percebo que os meus lençóis têm apenas única cor. São brancos.
Ao olhar para baixo vejo os meus dedos dos pés e eles estão sem cor nas unhas,
o esmalte já desbotou.
Hoje acordei sem paixão, sem tesão, sem libido.
A luz do abajur é ocre-fosco-tolo,tonto, simplório, ingênuo.
Meus pensamentos são lentos e monocromáticos.
O dia já acordou com os tons laranja avermelhados, mas as películas das janelas me impedem de vê-los. Tudo continua fosco.
Do lado de cá do vidro, o beija-flor é cinza
O céu cor de chumbo
A árvore, de um verde escuro.
A cigarra canta ao longe
O som do grilo, pela casa, sumiu.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Eu, no meu novo trabalho.

Telga e Karlinha

Além do enorme prazer de exercer algo que gostamos de fazer,
tem coisa mais sublime do que trabalhar com gente que admiramos?
Essa é a parte que fica, que nos fortalece diariamente.
Esse é o trampo mais grandioso que faço na vida, trazer pessoas do bem pra dentro da minha vida. Elas ilustram as paredes dos nossos sonhos e somos movidos e transformados por elas, essa pessoas que carinhosamente chamamos de amigos.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

APAIXONADA POR ELE


Adoro quado ele canta:
todo mundo sabe que esta bela criatura
teve um lar tão lindo e o meu sincero amor
mas a boemia, dela se apoderou
e a coitadinha fracassou
tinha tudo o quanto de mim precisava
carinho, que é bom, não faltava
nunca houve uma zanga se quer
um dia deu adeus e deixou nosso ninho
indo em busca de novos carinhos
que pena, uma linda mulher

A Edição de fevereiro, da revista Bravo, traz uma entrevista com Luiz Melodia. Imperdível e deliciosa como as músicas do seu novo CD especial MTV.
Abaixo um trecho da entrevista:

Por Armando Antenor.
Se escutasse o pai, não usaria os cabelos à moda dos rastafáris nem os deixaria crescer demais. Não permitiria que marchassem rumo à cintura, como avencas sorrateiras que invadem zonas proibidas. Também não exibiria um figurino tão informal em público, camisetas sem manga, tênis, calças gastas. Estaria invariavelmente de terno, os sapatos brilhando, a barba em ordem, a juba exígua, retraída, submissa. Se escutasse o pai, nem sequer viraria cantor. Seria médico, um humanista estudioso e abnegado. Ou, quem sabe, se tornaria político de renome, já que o pai engrossava a casta dos que acreditam em política. No entanto, como Luiz não resistiu às musas, como abraçou o palco com a sede dos beduínos, deveria se tocar e seguir o exemplo de Jair Rodrigues. Ele, sim, um negro elegante. Um sambista de respeito, que mantém os cabelos impecáveis e não tolera roupas vulgares. A trajetória dos negros, de qualquer negro, é difícil. Há inúmeras armadilhas pelo caminho. Por isso, melhor não dar sopa. Melhor evitar comportamentos que inspirem recriminações alheias. Aposente as gírias, rapaz. Gírias não combinam com um sujeito de bem. Esqueça a cerveja, menino. Bebida em excesso prejudica a voz. O diabo é que Luiz sempre adorou o linguajar das ruas, o diabo é que sempre gostou de cerveja. Começou degustando as baratinhas, que os tios compravam no morro de São Carlos, favela carioca onde nasceu e se criou. Hoje não dispensa as estrangeiras. Às vezes, exagera um pouco. Toma uma, depois outra e mais outra. Qual o problema? Se escutasse o pai, nunca conheceria o frescor que emana das garrafas alemãs, belgas, norte-americanas e holandesas. — Agora veja só o tamanho da ironia. Mesmo sem escutar o pai, acabou por escutá-lo bastante. Tapava os ouvidos para os conselhos de seu Oswaldo, mas não para as músicas lindas que o estivador de origem capixaba insistia em cantarolar. Ô Maura, vem matar minha saudade/ Não tenho felicidade/ Desde o dia em que me abandonou. O próprio Oswaldo inventava as composições numa viola de quatro cordas, talento que logo lhe rendeu o apelido de Melodia. Foi observando o pai que o filho aprendeu os primeiros acordes, às escondidas. Quando Oswaldo caiu em si, o moleque já não se chamava Luiz Carlos dos Santos. Chamava-se Luiz Melodia.