domingo, 24 de janeiro de 2010

Fui de "menta" neste final de semana.


A quem diga que é necessário coragem pra encarar, nas unhas, as cores cítricas dos esmaltes neste verão. Precisa-se ter coragem mesmo é pra pular de bungee jump. É ou não é?
Acho que experimentar ainda é a forma infalível para saber se vamos ou não gostar de alguma coisa, aderir ou não a uma moda.

Prometo que não vai doer nada se quiser abrir o vidrinho de esmalte da Risqué e pintar as unhas nas cores laranja ou menta. Além de ficar moderninha, tenha certeza de que todos os olhares serão para você e, sem dúvida, para as suas mãos. Um caminho bastante interessante pra ser o centro das atenções e deixar as "sem coragem", morrendo de vontade de usar também.

Brincadeiras a parte, o verão é ou não é a estação mais instigante dessa vida?
Pernas de fora, pelos dourados, marquinha de biquine, havaianas, rasteirinhas Jorge Bischoff, beijo ardente, sorvete de banana real (Real de 14), os deuses gregos da ponta do madeiro na praia de Pipa, unhas coloridas, roupas leves, sexo muito quente, água gelada, filme 3D no final de tarde de um domingo, a cidade cheia de grandes liquidações e a voz rouca de Tim Maia com o seu "uh, uh, uh, que beleza!
Abra a porta e vá entrando
Felicidade vai brilhar no mundo
uh uh uh que beleza!uh uh uh que beleza!


Liquida Verão 2010 Collezione


Rápido, rápido. Sai da frenteeee!
As pessoas ficam loucas com a liquidação mais charmosa da cidade. É todo mundo correndo pra pegar as marcas de bolsas e sapatos que elas adoram, por um preço que não dá para acreditar. Grandes grifes com até 60% de desconto.

A liquidação verão da Collezione começa amanhã e nem pensar em demorar a passar na loja. Corra!



segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Por Telga Lima

Só pedi pra apagarem as luzes.
A direção era incerta mesmo, pra que luz na travessia?
Havia um buraco negro e a escuridão bem diante dos meus olhos obrigava-me, de alguma maneira, a perceber que era pra eu ir e eu fui.
Segui com venda nos olhos.
Fui às cegas com um jeito ingênuo e sentia-me incrivelmente certa de que todas aquelas incertezas culminariam em luz, lá no final daquele túnel imaginário que sabemos bem como torná-lo realidade, bem no final de tudo.
Ganhei arranhões, espinhos cotaram a minha pele profundamente, no entanto, todo o resto se manteve preservado, dando-me a certeza de que eu deveria continuar: Saudando o inesperado, o rosal, as flores, a noite escura.
Ouvi vozes e gritos que não encontraram paredes para abafar o som de histeria dos meus pensamentos de insegurança e medo.
Ganhei amigos silenciosos, no decorrer de tudo, que habitavam a minha mente dizendo-me para voltar.
Oscilei.
Estava tudo dentro da sua normalidade, para que, então, entrar por um caminho desconhecido, na única e exclusiva intenção de tatear o vazio, o vento?
O vento que já uivara rindo dos meus ares de esperança. Que delírio!
Fui com ares de agonia, rindo dos meus devaneios.
Segui e fui até onde os teus olhos ordenaram-me.
Fui por um caminho que todos caminham e depois não conseguem mais voltar.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

No mínimo inspirador.
Acabei de receber esse texto de uma amiga.
Embriaguem-se!

"É preciso estar sempre embriagado. Aí está: eis a única questão. Para não sentirem o fardo horrível do Tempo que verga e inclina para a terra, é preciso que se embriaguem sem descanso.Com quê? Com vinho, poesia ou virtude, a escolher. Mas embriaguem-se.E se, porventura, nos degraus de um palácio, sobre a relva verde de um fosso, na solidão morna do quarto, a embriaguez diminuir ou desaparecer quando você acordar, pergunte ao vento, à vaga, à estrela, ao pássaro, ao relógio, a tudo que flui, a tudo que geme, a tudo que gira, a tudo que canta, a tudo que fala, pergunte que horas são; e o vento, a vaga, a estrela, o pássaro, o relógio responderão: "É hora de embriagar-se! Para não serem os escravos martirizados do Tempo, embriaguem-se; embriaguem-se sem descanso". Com vinho, poesia ou virtude, a escolher".