domingo, 22 de setembro de 2013

Bike


A ideia é: No stop.
Não pare de se exercitar! Hoje é domingo, um dia lindo e eu decidi torná-lo ainda mais proveitoso, uma vez que tenho um mundo de tempo disponível. 
Amanhã vem a rotina que nos exige muito, então a hora é agora. 

Final de tarde no meu condomínio. 
Aqui nessa pedalada não caberá a trilha sonora do meu IPhone. O interessante nessa viagem é que eu possa ouvir a minha respiração e eu ouvi muito mais que isso. Deu pra ouvir vida nesse trajeto:
Miado de gato, latido dos cães e o canto dos pássaros. Nossa, quanta coisa boa pra eu perceber ao redor de mim mesma.

Escutei trechos de conversas e risos que vinham da praça recém inaugurada e o barulho
do motor dos carros que não me incomodou nem um pouco.

Ouvi de longe  alguma música que não consegui identificar, o que me fez cantar mentalmente algumas que amo. Tudo fluía enquanto o vento batia em meu rosto e eu estava bem atenta a tudo. 
Suor, batimentos cardíacos acelerados e uma sensação de bem estar que eu levei pra casa.
Amanhã o dia será mais leve, pode ter certeza disso. Então, seja de que maneira for, não pare nunca.

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Tea

Lanche da tarde: Um delicioso chá.
Eu adoro o de cidreira, de flores, de capim santo (o meu preferido), os de frutas também são incríveis.
Início de uma dieta pró saúde, vida saudável e preventiva. Resolvi meter a mão na feira livre e escolher criteriosamente o que vou levar das inúmeras opções das prateleiras. Eu, estou uns 6 quilos acima no meu peso ideal e andava no tranca e abre matrícula na academia, então resolvi de uma vez por todas sacudir a poeira.  Meu objetivo principal é a prevenção de doenças, ter vida longa e feliz.
Hoje foi dia de tomar um delicioso chá e repensar à vida.
Dica: blogdamimis.com.br

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quinta-feira, 25 de julho de 2013

QUERO SER LIVRE


Por Telga Lima

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Na segunda tentativa de me livrar da agorafobia, crises de ansiedade e síndrome do pânico,  um problema que me aflige há algum tempo, busquei a medicina convencional, um caminho desconhecido e temeroso por mim, mas que me ajudou a passar alguns anos sem tantas angústias e os medos que me impediam de fazer coisas que são normais para os outros e que infelizmente passaram a não ser para mim. Hoje o bicho está aparentemente  domado e me parece existir um certo equilíbrio, apesar de que eu preciso estar sempre atenta para não achar que o elevador é um mostro e que ir a uma simples festa não será uma ameaça a minha vida. Sim, sofremos preconceito e somos incompreendidos, algumas vezes alvos de risinhos sarcásticos , de chacotas. Fui em frente e hoje a minha grande saga é lutar contra mim mesma, sem a ajuda da medicina, por enquanto. É lutar contra o  perigo que a minha ansiedade poderá  me causar. A questão não é simplória, nem tão pouco poderá ser tratada com banalidade por mim mesma. Preciso ter cuidados diários e redobrados buscando sempre o  bem estar verdadeiro e praticar o auto conhecimento. Preciso correr, literalmente. A ideia e que a atividade física me dê todo o suporte para o meu cérebro, além de seguir algumas regrinhas básicas para me fortalecer: Sempre  estar perto de coisas e pessoas que me façam felizes, aulas de ioga, caminhadas ao ar livro, boas leituras e risos, muitos risos, e, acima de tudo enfrentar os problemas reais, da vida real, na real, sem fantasiar, sem ilusões fugazes e ilusórias, sem subterfúgios, sem receita mágica. Eu preciso de mim mesma, preciso do outro, do amigo, do ombro. Neste processo, as pessoas podem lhe ajudar a passar por isso de forma mais leve, com mais tranquilidade.  Segundo tratamento, segundo desmame. É chegada há hora de me desvencilhar.

Separei essa matéria fantástica que foi publicada na revista Cláudia. Boa leitura e espero que tenha conseguido ajudar compartilhando esse problema, que me parece, ser tão comum.

Quando os antidrepressivos se tornam um problema

O uso abusivo de remédios contra a depressão cria a ilusão de bem-estar e um distanciamento da realidade. É aí que mora o perigo.

CRISTINA NABUCO em 27.04.2011

Em três ocasiões, a bióloga Mariana, 32 anos, separada, duas filhas, buscou refúgio nos antidepressivos. A primeira vez foi quando o psiquiatra do marido lhe receitou fluoxetina (princípio ativo de medicamentos como o Prozac). Os dois tinham uma relação difícil, ela foi ao consultório para fazer terapia de casal e saiu com a receita do remédio. "Tomei por quatro meses, me sentia bem. Mas, quando algo me irritava, a explosão era desproporcional." Na gravidez da segunda filha, enfrentou uma depressão leve, e seu obstetra lhe prescreveu cloridrato de sertralina (Zoloft). Tomou na gestação e nas primeiras semanas após o parto. "Como a nenê chorava o dia inteiro, o pediatra desconfiou que fosse irritação pela droga. Preocupada, parei de uma vez. Durante 15 dias passei mal." Mariana procurou outro psiquiatra, que prescreveu escitalopram (Lexapro). "Usei por um ano. Fiquei passiva, nada me abalava. Soube que meu marido me traía e nem reagi. Com a ajuda da psicanálise, fui percebendo que vivia de mentirinha. Estava anestesiada. Resolvi pôr um ponto final; larguei o remédio aos poucos. Quando voltei a ser eu mesma, pedi a separação. Dói, mas quero sentir essa emoção. Em vez de lidar com as dificuldades, apelava para os remédios. Chega de me iludir!"
Não se trata de um caso isolado. O aumento do uso de drogas psicotrópicas, que alteram o comportamento e o humor, a partir do advento da fluoxetina, em 1988, está gerando uma multidão de alienados, alerta o anestesiologista americano Ronald W. Dworkin. No livroFELICIDADE ARTIFICIAL (EDITORA PLANETA), ele critica a falsa sensação de felicidade proporcionada pelos remédios: "As pessoas conseguem não se sentir miseráveis mesmo quando sua vida é miserável". O autor condena a tendência de suprimir a tristeza do cotidiano. "Quanto tocamos uma chapa quente, sentimos dor e recuamos; não fosse pela dor, continuaríamos tocando a chapa. O medo e a infelicidade são igualmente protetores. Eles nos sinalizam que há algo errado." Para ele, a felicidade artificial elimina o impulso de mudança. Usar medicamentos para lidar com questões existenciais cria uma ilusão de bem-estar", diz a filósofa clínica Monica Aiub, professora do Centro Universitário São Camilo, em São Paulo. "A dor não traz necessariamente crescimento, mas pode ensinar. Percebemos o que não vai bem e nos reestru turamos. Essas ações tornam-se inviáveis se a pessoa fica entorpecida."
Sem direito de sofrer
Dworkin e Monica questionam um dogma da sociedade contemporânea: a obrigação de ser feliz. Não há espaço para um dia de mau humor ou um momento de crise. O padrão é a felicidade incondicional. "As pessoas não têm mais o direito de sofrer. Então, sofrese em dobro", adverte o escritor francês Pascal Bruckner no livro A EUFORIA PERPÉTUA (ED. BER - TRAND BRASIL). De acordo com o autor, a felicidade deixou de ser um direito para se tornar um dever a partir do século 18, inversão que se consolidou no século 20, depois de 1968, quando o prazer passou a ser o principal valor da sociedade ocidental. Daí houve uma distorção no conceito de felicidade, hoje ligado a uma sucessão de episódios efêmeros de bemestar e emoções de curto prazo.Quem não corresponde à exigência de ser feliz é tido como doente. Para cada estado de espírito, confundido com sintoma, há uma solução fácil: a tristeza é aliviada com antidepressivos; a ansiedade, com tranqüilizantes. Por isso, entre 2001 e 2005 ocorreu uma explosão no consumo de psicotrópicos no Brasil, sobretudo entre mulheres, conforme pesquisa do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas realizada em 108 cidades. "A mulher tem mais probabilidade de sair de um consultório com uma receita de tranqüilizante ou antidepressivo que o homem", avi sa a psiqui atra Florence Kerr Corrêa, da Faculdade de Me dicina da Unesp em Botucatu (SP). As principais usuárias têm entre 35 e 45 anos, estão insatisfeitas com o casamento, com o trabalho, com o corpo ou vivem sob tensão, diz a médica. A pedagoga Denise, 45 anos, casada, dois filhos, pode estar nessa lista: "Tomo Valium há dez anos. Sou preocupada: fico programando o dia seguinte e não consigo dormir. O remédio me ajuda a desligar, relaxar. Na escola onde trabalho, quase todas as mulheres usam algum remédio. Sei que fiquei de pendente, mas adoro tomar o tranqüilizante e desmaiar".
Prescrição excessiva
O pior é que nem os pequenos escapam. No ano passado, 1,6 milhão de crianças e ado lescentes americanos tomaram pelo menos duas drogas psiquiátricas combinadas. No Brasil, alunos com dificuldades de aprender são medicados com o polêmico metilfenidato (Ritalina), que trata o déficit de atenção e a hiperativida de. "Às vezes é necessário", diz a psicopedagoga paulista Adriane Cirelli. "A reflexão e o pensar, que pareciam inatingíveis, tornam-se possíveis. Mas há crianças apáticas devido aos remédios." Ela explica que as drogas atrapalham quando são pretexto para acomodação familiar: medicou, tudo está resolvido.
Um trabalho divulgado em abril concluiu que 25% dos ,diagnósticos de depressão estão errados. Após acompanhar 8 mil americanos, o professor Jerome Wakefield, da New York University, percebeu que uma entre quatro copessoas aparentemente deprimidas na verdade sofria de tristeza profunda decorrente de separação, desemprego ou prejuízos nos negócios. "Não dá para cair na armadilha de tratar a tristeza e banalizar o uso dos remédios", afirma o psiquiatra Leonardo Gama Filho, chefe do Serviço de Saúde Mental do Hospital Municipal Lourenço Jorge, no Rio. Eles têm efeitos colaterais: o tranqüilizante pode causar dependência física e danos à memória se não for usado com critério e por tempo determinado. Os antidepressivos engordam, provocam queda do desejo sexual, náuseas e prisão de ventre.
Segundo a psiquiatra Elisabeth Sene-Costa, autora do livro UNIVERSO DA DEPRESSÃO - HISTÓRIAS E TRATAMENTOS PELA PSIQUIATRIA E PSICODRAMA (ED. AGORA), a prescrição excessiva deve ser avaliada sob duas perspectivas: a do paciente, que, desesperado com o sofrimento, espera soluções rápidas, como num apertar de botões; e a do médico, que introduz logo o remédio por não suportar a ansiedade declarada. Com a "pílula da felicidade" a "melhora" é rápida. Mas, quando vier uma nova crise, é provável que o paciente ne cessite outra vez da "magia", sem aprender a lidar com os próprios problemas.
Olhar para si
Entender as próprias necessidades e dar prioridade ao que lhe faz bem são as sugestões da filósofa Monica Aiub para passar longe dos remédios. Invista em autoconhecimento e previna-se contra a depressão:
Converse com um amigo, alguém que não julga nem diz o que deve ser feito. Apenas ajuda a ver a situação por outro ângulo - e você toma as decisões.?
Faça psicoterapia. Você descobrirá o que a deixa triste ou ansiosa. Sabendo como funciona seu interior, mobilizará recursos para reverter o quadro.?
Controle o stress. Faça ioga, relaxamento ou meditação. Essas atividades favorecem o equilíbrio emocional e contribuem para o alívio das tensões.?
Pratique exercícios físicos. Nade, ande ou dance. Os movimentos estimulam a produção de endorfinas, mensageiros químicos que geram bem-estar.?
Drible a rotina. Tente trabalhar com prazer. Descanse, reserve momentos para conversar com a família, leia bons livros, vá mais vezes ao cinema...
Quando tomar
Luto, tristeza e irritação devem ser medicados quando a situação se arrasta indefinidamente, sinal de que pode estar sendo complicada pela depressão, informa o psiquiatra Leonardo Gama Filho. "O que vai determinar se alguém precisa ou não de tratamento é a intensidade das manifestações." Ficar arrasado porque terminou um casamento é natural. Mas, com o tempo, a pessoa tende a elaborar a perda, e a vida segue adiante. Quem está deprimido continua imobilizado: a tristeza é desproporcional e toma conta da vida, mexendo com o apetite, o sono, a memória e a capacidade de concentração. Isso é depressão, quarta causa de incapacitação, segundo a Organização Mundial da Saúde. No quadro, há ainda pessimismo, perda de prazer, sensação eterna de vazio. Nos casos mais graves, diz Gama Filho, a medicação é necessária para afastar o risco de suicídio.
Foto Carlos CubiRealização Noris MartinelliProdução Sylvia Radovar




quarta-feira, 5 de junho de 2013

Em Natal/RN.
Toda semana é dia de samba e a cidade alta se transforma em música de excelente qualidade. Vou até as minhas pernas puderem agüentar.



Quinta inesquecível

O samba sendo abençoado por Isac Galvão

Olha que coisa mais linda

Sempre vai bem. I Love.





No meio do mato e uma delicada felicidade na alma.
Redescobrindo o cheiro da mata virgem e a viagem que dá na cabeça por estar tão perto da natureza.

Pipa/RN, sempre foi o meu paraíso perdido e é lá que renovo todas as minhas energias. 
Levantando meio sonolenta e ainda com aquela vontade de ficar ouvindo os pássaros e a cigarra que ainda cantara. 

As janelas abertas pra dentro da floresta e a minha respiração não dava conta de absorver todo aquele ar puro. Fui dormir enquanto uma chuva forte caia, mas deixei as janelas abertas, mesmo assim.

Não havia angústia. Não mais a ansiedade tomara conta do meu coração, o meu pensamento estava livre, nenhuma amarra, nenhuma razão para olhar às horas.

Era uma rede armada no terraço rústico, um balançar de pés para lá e para cá, até dar mais um cochilo e o corpo reclamar por um café da manhã pouco calórico e extremamente saudável.

Pé na areia, fotografia, despreocupação, ducha super fria do lado de fora do chalé que muito me lembrou banho de chuva na infância. 

Praia de Pipa que fez fluir os meus pensamentos e meus sabores pelo que é ingênuo, manso, meigo e doce.





quinta-feira, 30 de maio de 2013


Pra quem ama gatos. Essa é a minha paixão. CUBA.



my love


Feriado de Corpus Christi, uma quinta-feira extremamente ensolarada e uma vontade de ficar
quieta entre lençóis, livros, filmes, as plantinhas da varanda, o rabo do meu gato que toca levemente as minhas pernas, escritos e Bilie Holiday. Suspirei fundo e isso me deu uma vontade inesperada de ter contato com o meu sagrado, com meus pensamentos mais profundos. 
Tempo livre para olhar o meu corpo, relaxar, encontrar uma saída pra esse torcicolo.
O que me aflige? Tudo esta rígido demais e os músculos reclamam.

Um relaxante muscular, talvez um chá, quem sabe não ajuda? Mas, essa história de contato com o nosso sagrado certamente é um caminho não tão imediato quando a dose de torcilax, no entanto é uma estrada que certamente nos levará ao amparo de nós mesmos e nos auxiliará a seguir em frente.
Quem sabe nesse contato estreito com o meu mundo particular eu não encontre o que me trará alívio. 

Algo de muito puro está dentro de nós e isso não é intangível.

Apesar de, é preciso tentar.


um cantinho especial da minha sala

Um dos vilões da alimentação chama-se GLÚTEN. Quantas delícias podemos saborear em inúmeras receitas com esse ingrediente encontrado em pizza, bolachas, bolos, lasanha e tantas outras que fazem parte do nosso cardápio diariamente. 

Talvez seja a hora de cortar o excesso de glúten em suas refeições.
Tenho adota uma alimentação mais saudável e na minha lista de opções esta a tapioca.
É um carboidratos completo que prolonga a saciedade além de se um alimento saudável.




Tapioca

terça-feira, 28 de maio de 2013

Encontro inesperado com minha amiga Tássia. 




Em cores
Tenho lido.




A adorável caneca de Bruna Werner. Também por isso, amo trabalhar com ela.


Coisas que amei, hoje, na Coletivo Design:
Ter encontrado Alê gravidíssima de Gael. Novidade que faz um estrago de felicidade no meu coração.
Smigol e os outros gatos da Alê continuarão no apê e vão encher Gael de lambidas, pêlos e todas as coisas de gatos incluindo as roupinhas e enfeites.

Feliz em rever você. Nossa, como consigo passar tampo tempo longe dessa sua boa energia?
Achei essa foto a sua cara.

Adorei as novidades da loja.

Coletivo Design Rua Ângelo Varela, 1032 Loja 3 Titol.










Uma super bagunça para uma nada organizada mulher. 
Vou ter que rebolar. Que venha o feriado.




Correio Feminino - Clarisse Lispector.
Companhia intensa e adorável




 

sábado, 23 de março de 2013

NÃO DEVERIA SER PADRÃO






Por Telga Lima


Ana Paula Padrão é referência para muitas mulheres executivas em todo o país e tem nos surpreendido deste a sua inesperada atitude de deixar a bancada de um dos mais expressivos jornais da Rede Globo de Televisão. Uma das suas justificativas foi a falta de tempo para sua família, o que ainda foi mais surpreendente para nós mulheres.

Equilíbrio é a palavra que vem norteando as tomadas de decisões de uma das jornalistas mais bem conceituadas do Brasil, e é com base neste princípio de vida que Ana vem rompendo padrões que deveriam simplesmente ser seguidos e caminha em busca dos seus sonhos e objetivos. 

O foco: A Mulher, mais especificamente a mulher de classe média.
Esse é o universo que a inspira e a fez traçar novas plataformas de atuação como jornalista.
Seus estudos e pesquisas vão estar em um portal - Temo de Mulher - dedicado exclusivamente a elas que tentam se equilibrar entre o lar que abrigam no ventre e o business.

Em sua entrevista para a revista Exame, ela cita um dado interessante: "71% das latinas consideram que a vida familiar e o trabalho vem em segundo lugar. O trabalho ainda é um meio e não um fim".  

Em sua entrevista de despedida, agora da emissora Recor, ele fala do portal, dos seminários que faz pelo Brasil e das pesquisas que vem realizando sobre as mulheres.

O que Ana Paula menos quer é seguir um padrão.

Creio que temos um exemplo diante dos nossos olhos que nos indica uma tomada de postura mais aberta pra nossas vidas estressadas e sacrificadas devido a luta desenfreada para atingirmos a máxima excelência no mundo dos negócios. Nós mulheres temos inúmeras outras prioridades que vão muito além do barulhinho bom do tilintar das moedas e das amaras e tramas dos paletós.
  
Não sou nenhuma mestra em dialética, até porque esse é um assunto que dá muito pano pras mangas, porém é importante ficarmos atentas para não sermos atropeladas por nós mesmas. Ainda nos impomos ser  “As Rosies” (imagem feminina criada nos Estados Unidos e usada em propaganda para intimar as americanas a substituir os homens na indústria bélica durante a Segunda Guerra), Rosies significa mulheres capazes de fazer quase tudo com as próprias mãos. E essa figura se tornou o marco de um movimento que começou com as operárias da Revolução Francesa.

É sabido que temos um muque e tanto, uma vez que cumprimos jornadas triplas de trabalho e nos dividindo entre a profissão e o as tarefas domésticas (principal causa do estresse feminino), mas será que não devemos ponderar a exibição desse muque e vislumbrar a possibilidade de maior bem estar?

Não devemos nos sentir envergonhadas ou fora do páreo por também estamos sedentas por minutos a mais para valorizar aquilo que nos é tão caro: O amor e a família.

Talvez seja um pouco de tudo que essa mulher admirável e ícone do jornalismo brasileiro busque:  Uma pitada doce na vida e mais prazerosa que a permita fluir entre o que considera vital: Bussines, família e amor, sem ter que aderir a um “padrão”.