sábado, 30 de junho de 2007

Deixe a vida mais leve e cheia de poesia.


Há quem não bata na madeira, quem ache uma bobagem não passar por baixo de escada, enfim. Eu que não sou boba nem nada, não vou nessa não. Ta, tudo bem, mas eu prefiro fazer a velha e boa figa.
No meu canto, o sal grosso fica na entrada da porta.
Além do sal e outras cositas más, descobri que é o maior barato ter plantas em casa. Com elas ponho minhas loucuras todas pra fora! Converso, dou bom dia, boa noite, acreditando que assim elas crescerão mais rápido. Manter um vaso de planta em casa pra mim é sagrado.
Vejam: se as plantas são capazes de transformar o gás carbônico em oxigênio, quem sabe possam filtrar as energias ruins. Por via das dúvidas, investi em pimenteira. Ela é o xodó da casa.
Superstições a parte, o contado com a natureza, no mínimo, nos renova.
No hall, bem na porta de entrada do meu apartamento, tenho um vaso verde bem antigo. Presente da minha avó!
Segundo as mulheres mais experientes da família, “Boa ventilação, carinho nas folhas e muito bate-papos”. Vai saber...

Fica uma dica:
Que tal receber sua próxima visita com flores em casa.

PROGRAME-SE!


Festa Literária Internacional de Paraty
Rio de janeiro
☻De 04 a 08 de Julho.
☻Homenageado desta edição: Nelson Rodrigues


Já pensou passear pela cidade histórica de paraty?
Se adiante, tudo está pronto esperando por você.
A cidade é litorânea, lá no Rio de Janeiro, com praias e ilhas paradisíacas.
No continente, o verde vai tomar conta dos seus olhos. A Mata Atlântica é um convite a passeios ecológicos com trilhas, cachoeira, passeios de barco, e à noite a cidade é um aconchego só.
Se quiser, prove uma cachacinha, vai. Prova! Famosa também pela cachaça, conhecida no mundo inteiro, a Pinga de Paraty já foi bebida em versos e prosas. Chá, que nada. O “aguardente de cana” produzido lá é quem esquenta a festa. Mas vá com muita cautela, viu? (rs).
Você deve mesmo é se embriagar de muita leitura, munir sua biblioteca, participar dos debates, das palestras, e ficar por dentro das novidades.
Para os potiguares, vamos ter personalidades locais zanzando por lá:
Patrício Junior, Jornalista, publicitário e escritor. Ele que é um dos fundadores do grupo Jovens Escribas, vai fuçar tudo por lá. Seu novo livro, sairá em breve. Aguardem.
Ele? É muito Bom!!
Ficou curioso(a)?
Acesse: www.blogdopatricio.blogspot.com

quinta-feira, 28 de junho de 2007

¿Sí... o No?

Muy Corporativas
A maxibolsa continua em alta no verão, principalmente em cores brilhantes, como o dourado. Pra quem preferir um look despojado, mochilas vêm pra ficar neste verão. Melhor ainda se for feita de tecido ecologicamente correto.

Verão 2008. Nossa que calor!!
Descubra os pés, mostre as pernas, brilhe!
Se você se identificar com algumas dessas sugestões, não se reprima !

1. Cores fortes, com destaque para o azulão e o laranja. Também os tons de verde, amarelo e vermelho. Além do básico e sempre chique, branco, caqui e preto.
2. Efeito molhado nos acabamentos dos tafetás, nylons e cirés, incluisive para roupas do
dia-a-dia.
3. As saias são amplas, os vestidos em forma de trapézio.
4. Muitas túnicas e vestidos com mangas três quartos e bufantes.
5. Laços, muitos laços para enfeitar! (nos decotes, no pescoço, nas costas)
6. Eiiiii, os jeans vão voltar a ser coloridos (os antigos jeans color) e vão ser skinnys e de cintura alta. Pera aí cintura alta eu não encaro não!!!

O que continua, segundo os papas do mega São Paulo Fashion Week:
1. Balonês continuam em alta.
2. Silhueta ovo, redonda foi ainda uma das preferidas.
3. A dupla short (ou bermuda) + top bonitinho continua a reinar.
4. Os macaquinhos também continuam a ter forte presença.
5. Para os pés, nenhuma novidade: voltam as sandálias e sapatos meias patas, sapatilhas e sandálias de tiras baixa e coloridas.
6. O comprimento continua curtíssimo. Ai, ai, ai

Musca, Matriusca, Babusca. Símbolo da fertilidade

A palavra provém do diminutivo do nome próprio "Matryona", é um brinquedo tradicional da Rússia. Matrioshkas possuem o significado de fertilidade. No passado, as bonecas russas eram dadas de presente a todas as meninas russas em idade para o casamento, como um desejo de fertilidade. Significam ainda saúde e beleza para as mulheres e trazem sorte .



BONECAS RUSSAS
Rachel de Queiroz

Não me lembro como se chamam as tais bonecas folclóricas russas: são as que são ocas e abre-se a boneca maior e dentro dela há uma menor, e dentro dessa outra menor ainda, e depois outra e mais outra, até chegar à última, que é uma simples miniatura de boneca. No mesmo gênero, também é aquele conto de fadas: “Lá no mar tem uma ilha, dentro da ilha tem um castelo, dentro do castelo tem uma torre, dentro da torre tem um quarto, dentro do quarto tem uma arca, dentro da arca tem uma caixa, dentro da caixa tem um cofre, dentro do cofre tem um frasco, dentro do frasco tem uma pomba, dentro da pomba tem um ovo, dentro do ovo tem uma chave e é essa chave que abre a porta da prisão onde está a princesa encantada” .
Pois a gente também é assim. A princípio eu pensava que, com a passagem das diferentes idades do homem, o maior ia substituindo o menor, quero dizer, o menino ficava no lugar do nenê, o adolescente no do menino, o moço no adolescente, o homem feito no do moço, o de meia-idade no do homem feito, o velho no lugar do de meia-idade e por fim o defunto no lugar de todos. Mas depois descobri que os indivíduos passados não desaparecem, se incorporam, ou, antes, o indivíduo novo incorpora os superados como se os devorasse, e uns vão ficando dentro dos outros, tal como as bonecas russas do começo da história.
E assim, dentro de cada um de nós, a gente procurando sempre encontra os perfis superpostos, encartados um por dentro do outro, sem se misturarem. É só saber como esgaravatar e você descobrirá fácil no sentencioso senhor de cinqüenta anos o inseguro pai de família principiante que ele foi aos trinta anos ou o belo atleta descuidado que foi aos dezoito. Ali está cada um, aparentemente esquecido mas incólume. E estanques todos. Porque um não penetra no outro e aparentemente um não tem o mínimo em comum com o outro; nem sequer um influi no outro – as mais das vezes são antípodas e adversários.
Faça uma experiência: pegue um livro, uma foto, reveja um filme, encontre alguém, qualquer desses serve, contanto se refira especificamente a determinado tempo de sua vida. E então magicamente se suscita aquele instante perdido do passado, com uma força de momento atual. Espantado, você se indaga: então esse fui eu? Que tem em comum com o você de hoje aquele estranho que subitamente acordou ao apelo do seu nome, debaixo da sua pele? Terá em comum só mesmo o nome e a pele, porque o resto, no corpo e na alma, tudo é outro, deformado ou gasto, mas sempre diferente. Você é outro, outro. E quase não acredita ter sido você também aquele rapaz desvairado, ou sonso, ou bobo e terrivelmente inexperiente que de súbito emergiu de dentro dos seus ossos e das suas velhas lembranças.
Em sua avó venerável você também pode descobrir a rapariga inconseqüente que ela foi um dia, e no seu severo confessor de hoje o seminarista em crise religiosa de trinta anos atrás. É só saber procurar. A gente diz disso: “ águas passadas” . Mas talvez seja melhor dizer águas represadas, águas recalcadas. Porque basta bater na pedra, a fonte emerge, o que não aconteceria se as águas fossem passadas realmente.



Caio Fernando Abreu





Para os amantes de Caio Fernando Abreu, que se deixam contaminar pela emoção de suas míssivas. Os textos especiais do dramaturgo e jornalista gaúcho, mistura em seus relatos, depoimento com ficção, a vida dura do cotidiana das pessoas, com o sutileza do amor e do sonho.
Caio para os sensíveis!
Texto de Caio Fernando Abreu:

Meu nome é Caio F.
Moro no segundo andar,
mas nunca encontrei você na escada.

Preciso de alguém, e é tão urgente o que digo. Perdoem excessivas, obscenas carências, pieguices, subjetivismos, mas preciso tanto e tanto. Perdoem a bandeira desfraldada, mas é assim que as coisas são-estão dentro-fora de mim: secas. Tão só nesta hora tardia - eu, patético detrito pós-moderno com resquícios de Werther e farrapos de versos de Jim Morrison, Abaporu heavy-metal -, só sei falar dessas ausências que ressecam as palmas das mãos de carícias não dadas.Preciso de alguém que tenha ouvidos para ouvir, porque são tantas histórias a contar. Que tenha boca para, porque são tantas histórias para ouvir, meu amor. E um grande silêncio desnecessário de palavras. Para ficar ao lado, cúmplice, dividindo o astral, o ritmo, a over, a libido, a percepção da terra, do ar, do fogo, da água, nesta saudável vontade insana de viver. Preciso de alguém que eu possa estender a mão devagar sobre a mesa para tocar a mão quente do outro lado e sentir uma resposta como - eu estou aqui, eu te toco também. Sou o bicho humano que habita a concha ao lado da conha que você habita, e da qual te salvo, meu amor, apenas porque te estendo a minha mão.No meio da fome, do comício, da crise, no meio do vírus, da noite e do deserto - preciso de alguém para dividir comigo esta sede. Para olhar seus olhos que não adivinho castanhos nem verdes nem azuis e dizer assim: que longa e áspera sede, meu amor. Que vontade, que vontade enorme de dizer outra vez meu amor, depois de tanto tempo e tanto medo. Que vontade escapista e burra de encontrar noutro olhar que não o meu próprio - tão cansado, tão causado - qualquer coisa vasta e abstrata quanto, digamos assim, um Caminho. Esse, simples mas proibido agora: o de tocar no outro. Querer um futuro só porque você estará lá, meu amor. O caminho de encontrar num outro humano o mais humilde de nós. Então direi da boca luminosa de ilusão: te amo tanto. E te beijarei fundo molhado, em puro engano de instantes enganosos transitórios - que importa?(Mas finjo de adulto, digo coisas falsamente sábias, faço caras sérias, responsáveis. Engano, mistifico. Disfarço esta sede de ti, meu amor que nunca veio - viria? virá? - e minto não, já não preciso.)Preciso sim, preciso tanto. Alguém que aceite tanto meus sonos demorados quanto minhas insônias insuportáveis. Tanto meu ciclo ascético Francisco de Assis quanto meu ciclo etílico bukovskiano. Que me desperte com um beijo, abra a janela para o sol ou a penumbra. Tanto faz, e sem dizer nada me diga o tempo inteiro alguma coisa como eu sou o outro ser conjunto ao teu, mas não sou tu, e quero adoçar tua vida. Preciso do teu beijo de mel na minha boca de areia seca, preciso da tua mão de seda no couro da minha mão crispada de solidão. Preciso dessa emoção que os antigos chamavam de amor, quando sexo não era morte e as pessoas não tinham medo disso que fazia a gente dissolver o próprio ego no ego do outro e misturar coxas e espíritos no fundo do outro-você, outro-espelho, outro-igual-sedento-de-não-solidão, bicho-carente, tigre e lótus. Preciso de você que eu tanto amo e nunca encontrei. Para continuar vivendo, preciso da parte de mim que não está em mim, mas guardada em você que eu não conheço.Tenho urgência de ti, meu amor. Para me salvar da lama movediça de mim mesmo. Para me tocar, para me tocar e no toque me salvar. Preciso ter certeza que inventar nosso encontro sempre foi pura intuição, não mera loucura. Ah, imenso amor desconhecido. Para não morrer de sede, preciso de você agora, antes destas palavras todas cairem no abismo dos jornais não lidos ou jogados sem piedade no lixo. Do sonho, do engano, da possível treva e também da luz, do jogo, do embuste: preciso de você para dizer eu te amo outra e outra vez. Como se fosse possível, como se fosse verdade, como se fosse ontem e amanhã.

domingo, 24 de junho de 2007

TANGO NA BALADA!


É GOTAN PROJECT

Gravem bem esse nome! Gotan Project.
Alguém aí gosta de tango?
E de música eletrônica?

A começar pela formação do grupo, vai se poder observar o que tem de tão genial aí. Já prestou atenção que quando há mistura, a coisa é boa?
Formada por um grupo de músicos...vamos lá: um francês, um argentino e um suíço. Esse é o Gotan Project. Pois não é que os caras misturaram tango com música eletrônica!! É a própria evolução do tango. Não sei o que pensaria Astor Piazzola, mas além do bandoneon, primo do acordeon brasileiro, tem outro som na pista, ou melhor, no tango. Esperem aí, me embananei toda (rs).

Acho que o Piazzola aprovaria, pena que não teve a mesma sorte dos meninos do Project. Foi considerado o diabo pelos “Puristas do tango”, quando trouxe influências da música erudita e do jazz para o tango.
Para o Gotan Project, Piazzolla serve como inspiração, mas não como um modelo a ser copiado. “Piazzolla tirou o tango do salão e o levou a uma platéia que ia a teatros ouvir clássicos. Nós fazemos o contrário: o Gotan Project mostra como o tango é emocional, sexy. Nós queremos levar o tango de volta para a pista de dança, para os jovens, os clubbers, todo mundo”, afirma o francês Phillippe.
Eles conseguiram: e Gotan Project virou febre na Europa. Os dois discos do grupo já venderam mais de um milhão de cópias.

O som de todos os instrumentos passa, antes de chegar às caixas de som, pelos computadores.

Bárbaro!!

Reino de Stela


STELA
DO
PATROCÍNIO
Entrar no Reino de Stela, nos seus relatos poéticos, de pronto pode ser chocante, mas ao mesmo tempo é um reino cheio de alegorias cerebrais. Cheio de encantamento, consciência, formas. Esse livro muito me emocionou.

“Meu passado foi um passado de areia
Em mar de Copacabana
Cachoeira de Paulo Afonso
Bem dentro da Lagoa Rodrigues de Freitas
No Rio de Janeiro

O futuro eu queria
Ser feliz
E encontrar a felicidade sempre
E não perder nunca o gosto de estar gostando

O que eu penso em fazer da minha vida
É encontrar a felicidade, ser feliz
Ficar gostando e não perder o gosto de ser feliz
Encontrar a felicidade
E não perder o gosto de estar gostando”
Livro organizado e apresentado por Viviane Mosé.
Psicóloga e psicanalista, mestre, doutoranda em filosofia pela IFCS-UFRJ e escritora.

quinta-feira, 21 de junho de 2007

VAI TIMBORA PRO TEATRO...




Orquestra Sinfônica do Rio Grande do Norte e Companhia de Dança do Teatro Alberto Maranhão.
Dias 25, 26 e 27 de junho às 20:00h.
Os ingressos custam R$ 10,00 inteira e R$ 5,00 estudante.

Tríptico é o nome do espetáculo, por que é formado por três balés: O “Appalachian Spring” do compositor americano Aaron Copland, O “Aubade” de compositor francês Francis Poulenc e coroando a noite o “Navio Negreiro”, do compositor Danilo Guanais.
Bom isso. Geeeente!

LIVROS DE GENTE BOA


As mulheres do meu pai
José Eduardo Agualusa
Língua Geral
O escritor angolano define como “ficção de viagem” esse seu sétimo romance, que trata dos “novos portugueses”, isto é, os descendentes de africanos que vivem em Portugal.

Homens e não
Elio Vittorini
Cosac Naify
Escrito por um dos principais renovadores da literatura italiana, esse romance passado em Milão, durante Segunda Guerra, fala de sonhos e incertezas.

Almádena
Mariana Ianelli
Iluminuras
Neste seu quinto livro, a autora, que em 2006 foi indicada ao Prêmio Jabuti, reúne poemas sobre o tempo e a natureza.

Babel Babilônia
Nelson de Oliveira Callis
Autor de diversos romances e volumes de contos, o escritor paulista trata do progresso urbano nesse seu novo livro.

O amor é uma coisa feia
Gustavo Rios
7 Letras
Primeiro livro do escritor baiano, essa reunião de contos reflete sobre o amor com humor e melancolia.


Hummm.... noite assim, meio assim e recebo um convite irrecusável à leitura.
Antônio Almeida Calado era manso e tranqüilo como um asno. Desde que percorrera entranhas de sua mãe para desabar no mundo jamais demonstrou qualquer inclinação ao embate. Em seu nascimento, um parto normal e estranhamente tranqüilo, concluíram petrificadas, a angustiada mãe e a parteira da casa que era uma mulher negra e sangüínea, ao não identificarem qualquer manifestação daquela criaturinha imóvel, que o bebê estivesse morto. Ficaram ainda mais chocadas quando sem a menor cerimônia a criaturinha minúscula esticou seus pequenos braços e abriu os olhos displicentemente, como se ali à sua frente não tivesse qualquer novidade: seus olhos eram dois abismos profundos, do mais profundo tédio. Antônio Almeida Calado nascera dormindo. Comentaram alguns presentes que, em vez de chorar, o bebê bocejou
um bocejo demorado, sonolento e bizarro. Isso ocorreu por volta de
1982, em uma manhã comum de uma pequena cidade, realmente
insignificante, e cujo nome não tem qualquer importância.

Texto de Nazianzeno.

domingo, 17 de junho de 2007

Frida Kahlo



“La tragedia es lo más ridículo que tiene ‘el hombre’ pero estoy segura, de que los animales, aunque ‘sufren’, no exiben su ‘pena’en ‘teatros’ abiertos, ni ‘cerrados’ (los ‘hogares’).Y su dolor es más cierto que cualquier imagen que pueda cada hombre ‘representar’ o sentir como dolorosa.” (Diário de Frida Kahlo)
O museu de Belas artes, na cidade do México, comemora com muita saudade os 100 anos de aniversário da sedutora e mais famosa pintora mexicana.
Telas impregnadas de dor e beleza, assim são as pinturas de Frida que durante todo este ano, estarão expostas no principal museo do país.
Frida Kahlo viveu como Diego Rivera recomendou, um dia, a ela: ‘Pega da vida tudo o que ela te der, seja o que for, sempre que te interesse e possa dar certo.’ Ela costumava dizer que ‘a tragédia é o mais ridículo que há’ e ‘nada vale mais do que a risada’. Na madrugada de 13 de julho de 1954, Frida, com 47 anos, foi encontrada morta em seu leito. Oficialmente, o morte foi causada por ‘embolia pulmonar’, mas há suspeita de suicídio.No diário, deixou as últimas palavras: ‘Espero alegre a minha partida - e espero não retornar nunca mais.’
Assim fui apresentada a Frida:
Centro da cidade, em Natal, o cine Rio Verde I já em decadência, prestes a fechar suas portas exibia o filme de Julie Taymor. Salma Hayek como Frida. Foi sentar e não desgrudar os olhos da tela até o fim. Não deu tempo nem para um comentário entre eu, Mileufis e Sauro. Que saudade desses meus amigos!
Pra quem não conhece sua obra vale a pena pesquisar e ver o filme também.