sábado, 4 de fevereiro de 2012

Tenho estado atenta a esta síndrome.

Você sofre da síndrome da boazinha?

Por Telga Lima
Não é exagero, pode ter certeza. Chega!
É hora de dar um basta.
Aos poucos estou tentando me livrar desse 
sentimento devastador de tentar ser aceita
a todo custo. A dica que eu dou após muitas
experiências traumáticas? Conheça cada
pedacinho dessa pessoa que você é, e com
um certo equilíbrio imprima sua
personalidade, seus gostos, suas convicções.
Mostre ao mundo o que há no seu universo 
cognitivo que lhe move, que faz com que 
você se sinta vivo e digno. É um aprendizado 
interessante. Neste processo há sofrimento, 
você perderá, ou se livrará de indivíduos 
 que não valiam a pena, porém neste contexto
 há crescimento pessoal, maturidade, evolução.  
FICA A DICA.



Está sendo lançado pela Best-Seller no Brasil 
o livro A Síndrome da Boazinha – Como ser poderosa 
curando sua compulsão por agradar
O best-seller do New York Times, escrito pela
psicóloga Harriet B. Braiker, promete ajudar as
mulheres a aprender a dizer “não” e expor 
suas insatisfações.
São mulheres, segundo a autora, que sofrem 
da compulsão por agradar. “Elas passam 
por um sofrimento cotidiano ao esgotar seu
tempo e sua energia realizando tarefas 
desnecessariamente apenas porque não 
sabem dizer não”, diz. 
O livro ajuda a identificar as situações em que se a 
síndrome se instala – e, claro, a sair delas. 
A psicóloga diz que um dos maiores motivos de
estresse das mulheres modernas
é justamente essa compulsão por agradar. 
“Este livro não é sobre pessoas agradáveis
que eventualmente vão longe demais
na tentativa de fazer os outros felizes. 
A compulsão por agradar é um problema 
psicológico debilitante com amplas de graves
consequências”, afirma.
Você se sente uma “agradadora compulsiva” (o termo é do livro)
em algum aspecto da sua vida? No trabalho, em casa, entre amigas?
Na primeira parte do livro há um teste. Quanto mais houver “verdadeiro”
 como resposta, mais se está perto da síndrome. Selecionei apenas algumas:
Acredito que nada de bom possa vir de um conflito
Faço grandes esforços para evitar conflitos ou confrontos com
familiares, amigos ou colegas de trabalho
Sempre necessitei da aprovação dos outros
Caso eu deixasse de colocar as necessidades dos outros
à frente das minhas, me tornaria uma pessoa egoísta e os outros
não iriam gostar mais de mim
Ter de encarar um conflito com qualquer um faz com que eu me
sinta tão ansiosa que chego a me sentir fisicamente mal
Acho muito difícil fazer críticas, mesmo construtivas, porque não
quero deixar ninguém com raiva de mim
Sinto-me mal quando digo “não” a pedidos ou necessidades
de outras pessoas
E então? Você é assim? Conhece alguém assim?
.
Matéria: Revista Época

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