domingo, 7 de junho de 2009

Por Telga Lima

Joss Stone canta sua voz só pra mim, neste meu dia pesado.
É hora do almoço e a fome não bate à porta das minhas necessidades.
Alguém pode me ouvir?
Não! Fico então com a poesia de  Pablo Neruda.

“Talvez bem tarde nossos sonos se uniram na altura e no fundo, em cima como ramos que um mesmo vento move, em baixo como raízes vermelhas que se tocam. Talvez teu sono se separou do meu e pelo mar escuro me procurava como antes, quando nem existias, quando sem te enxergar naveguei a teu lado e teus olhos buscavam o que agora - pão, vinho, amor e cólera - te dou, cheias as mãos, porque tu és a taça que só esperava os dons da minha vida”. ( Trecho do poema "A noite na Ilha", de Pablo Neruda)

Um comentário:

Breno Machado disse...

Lindo texto, Telga. É impressionante como Neruda toca mesmo nossas animas.

Ganhaste mais um assíduo leitor.

Carpe Noctem. Grande abraço.