terça-feira, 16 de agosto de 2011

16 DE AGOSTO.



Por Telga Lima:
Uma xícara de café vazia.
Xícara com um significado especialíssimo.
O café cairá na xícara que a minha ruidosa e vistosa avó deu para a minha mãe e que a minha mãe, por sua vez,  me deu.
Ahhh...Essas louças, composta por quatro xícaras de porcelana enfeitadas com  estampa de flores silvestres, delicadas, cheirosas e avulsas que um negro café meio amargo depositou todos os meus enfadonho sabores dos dias anteriores, hoje cedinho.
Um novo ar ao amanhecer. A cada gole do café, o telefone tilintando sem parar. Mensagens, amigos ansiosos para me desejar um dia lindo pelo meu aniversário.
Colhi o dia inteiro, todas essas boas energias.
O meu dia está sento muito feliz.
A xícara, o café meio amargo.
O leve doce do açúcar na ponta da língua.
Minha avó, lembranças, cheiro de flor.
16 de agosto, a gosto de....
FELICIDADE!!

Um comentário:

Anônimo disse...

A sensação que tive ao ler esse texto foi a mesma que a de um mergulho num mar de águas bem tranquilas. Suas palavras me fizeram remeter à minha avó, de quem me lembro com eterno carinho, e também à minha mãe, pois guardo comigo umas xícaras de porcelana que pertenceram a ela.
Ao ler o seu texto minha mente foi invadida por doces lembranças. O aniversário foi seu, mas o "presente" foi você quem me deu.

Beijos,
Virgínia